Fundação
O início
Os comerciantes e irmãos paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, Henrique, José e Luis Poppe Leão, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.
A maior dificuldade encontrada pelos irmãos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. Isso irritou os irmãos Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.
Começou assim a história do Sport Club Internacional.
Os comerciantes e irmãos paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, Henrique, José e Luis Poppe Leão, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.
A maior dificuldade encontrada pelos irmãos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. Isso irritou os irmãos Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.
Começou assim a história do Sport Club Internacional.
Escolha das cores
Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.
Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.
O torcedor do Internacional é chamado de "colorado", em menção a cor vermelha da camisa do time.
Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.
Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.
O torcedor do Internacional é chamado de "colorado", em menção a cor vermelha da camisa do time.
Primeiro uniforme
O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.
Alguns meses após a fundação, o Internacional adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).
Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha e a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações, ultimamente aderindo às cores laranja, além do cinza.
O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.
Alguns meses após a fundação, o Internacional adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).
Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha e a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações, ultimamente aderindo às cores laranja, além do cinza.
Primeiro distintivo
O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.
Em virtude da conquista da Mundial de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Taça Libertadores da América e outra do Mundial de Clubes, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das conquistas da Taça Libertadores da América, Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana, sendo o único clube do Rio Grande do Sul que obteve tais conquistas.
O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.
Em virtude da conquista da Mundial de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Taça Libertadores da América e outra do Mundial de Clubes, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das conquistas da Taça Libertadores da América, Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana, sendo o único clube do Rio Grande do Sul que obteve tais conquistas.
Primeiras partidas
O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano.
O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano.
A primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.
Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Menino Deus - hoje entrada da Carlos Barbosa - conhecido como Chácara dos Eucaliptos. O estádio foi inaugurado no dia 17 de maio de 1913.
Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Menino Deus - hoje entrada da Carlos Barbosa - conhecido como Chácara dos Eucaliptos. O estádio foi inaugurado no dia 17 de maio de 1913.
Primeiros títulos
Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Em 1915 finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.
Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.
A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.
Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.
Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Em 1915 finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.
Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.
A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.
Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.
Primeiro estádio
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.
No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.
Ainda no ano de 1931, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.
No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.
Ainda no ano de 1931, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.
Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950
O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950. Para isso, precisou ser submetido a uma série de reformas, nas quais refletiram principalmente na alteração nas dimensões do gramado e ampliação da capacidade do estádio, atendendo às exigências da FIFA. A prefeitura de Porto Alegre contribuiu com a doação de Cr$ 500.000,00 para as melhorias.
O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950. Para isso, precisou ser submetido a uma série de reformas, nas quais refletiram principalmente na alteração nas dimensões do gramado e ampliação da capacidade do estádio, atendendo às exigências da FIFA. A prefeitura de Porto Alegre contribuiu com a doação de Cr$ 500.000,00 para as melhorias.
Rolo Compressor
O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha). Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.
É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda decada, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.
O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha). Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.
Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.
É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda decada, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.
Primeira participação em competições nacionais
O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.
A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido suas quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.
A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido suas quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
Despedida dos Eucaliptos
No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter. Em 1999 o Inter fez um amistoso de Reinauguração dos Eucaliptos vencendo o Rio Grande por 6 x 2. Foi a última partida do Inter nos Eucaliptos.
Construção do Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Até mesmo o maior ídolo colorado, Paulo Roberto Falcão, teria contribuído com tijolos.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter. Em 1999 o Inter fez um amistoso de Reinauguração dos Eucaliptos vencendo o Rio Grande por 6 x 2. Foi a última partida do Inter nos Eucaliptos.
Construção do Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Até mesmo o maior ídolo colorado, Paulo Roberto Falcão, teria contribuído com tijolos.
Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
Pioneirismo nacional
Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros.
Em 1974 um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas.
No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil). Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Destra vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ser derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores.
Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros.
Em 1974 um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas.
No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil). Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Destra vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ser derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores.
Décadas de 80 e 90
Os anos 80 foram períodos de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (9 dos 11 titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona calando mais de 100 mil pessoas no Camp Nou e vencendo o inglês Manchester City na final por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).
No ano de 1992 o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, inclusive goleando o rival Grêmio por 5 x 2 na casa do adversário o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol de Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.
O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Os anos 80 foram períodos de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (9 dos 11 titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona calando mais de 100 mil pessoas no Camp Nou e vencendo o inglês Manchester City na final por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).
No ano de 1992 o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, inclusive goleando o rival Grêmio por 5 x 2 na casa do adversário o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol de Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.
O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.
A Tríplice Coroa
Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de craques do Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, neste início de Século XXI. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lucio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.
O Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).
Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semi-finais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.
A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um suposto escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastasse isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas anulou um pênalti sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida. Como resultado final, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.
O Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).
Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semi-finais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.
A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um suposto escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastasse isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas anulou um pênalti sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida. Como resultado final, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.
A compensação colorada viria no histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeőes da Libertadores. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.
Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.
O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2x1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores (650 mil colorados), do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.
Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.
O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2x1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores (650 mil colorados), do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.
Para fechar com chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5x2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2x1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4x0 - a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa.
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